Choque Cultural

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O choque cultural é uma subcategoria de uma construção mais universal chamada choque de transição.

O choque de transição é um estado de perda e desorientação decorrente de uma mudança no ambiente conhecido ou na zona de conforto, que exige ajuste.

Existem muitos sintomas de choque de transição, sendo os mais comuns:
– Raiva
– Tédio
– Impulsividade
– Mudanças de humor
– Comer ou beber compulsivamente
– Saudade de casa e velhos amigos
– Excessiva preocupação com a limpeza
– Hostilidade para com os cidadãos anfitriões
– Reações fisiológicas de estresse
– Pensamentos suicidas ou fatalistas
– Retirada

O choque cultural, por sua vez, é uma experiência que uma pessoa pode ter quando muda para um ambiente cultural diferente do seu.

É também a desorientação pessoal que uma pessoa pode sentir ao experimentar um modo de vida desconhecido, geralmente causado pela imigração ou uma visita a um novo país.

Oberg definiu o choque cultural como podendo ser descrito em pelo menos uma das quatro fases distintas:

  • lua de mel,
  • negociação,
  • ajuste e
  • adaptação.

As causas mais comuns incluem:

  • sobrecarga de informações,
  • barreira de idioma,
  • lacuna de tecnologia,
  • saudade de casa e
  • tédio.

Não tem uma formula mágica para se evitar o choque cultural.

Além disto, cada pessoa é atingida de maneira diferente.

Alguns passam pelas fases sem nem perceber, enquanto outros ficam estagnados em alguma delas por anos.

Vamos ao quadro, para eu te mostrar cada fase do modelo criado por Oberg.

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Vamos a cada uma das fases:

1 – Lua de mel

Durante este período, as diferenças entre a velha e a nova cultura são vistas sob uma luz romântica.

Por exemplo, ao se mudar para um novo país, um indivíduo pode amar a nova comida, o ritmo de vida e os hábitos dos locais.

Durante as primeiras semanas, a maioria das pessoas fica fascinada com a nova cultura.

Eles se associam com nacionais que falam sua língua e são educados com os estrangeiros.

Como a maioria dos períodos de lua de mel, este estágio termina eventualmente.

2 – Negociação

Depois de mais ou menos três meses, as diferenças entre a velha e a nova cultura tornam-se aparentes e podem criar ansiedade.

A excitação pode eventualmente dar lugar a sentimentos desagradáveis ​​de frustração e raiva.

A pessoa continua a vivenciar eventos desfavoráveis ​​que podem ser percebidos como estranhos e ofensivos à cultura de alguém.

Barreiras de idioma, diferenças marcantes na higiene pública, segurança no trânsito e qualidade dos alimentos podem aumentar a sensação de desconexão do ambiente.

Embora a transferência para um ambiente diferente coloque uma pressão especial nas habilidades de comunicação, há dificuldades práticas a serem superadas, como o fuso horário que geralmente leva à insônia e sonolência. Até o seu intestino sofre com as diferentes bactérias na comida e na água.

Mesmo a busca por tratamento para doenças fica difícil, pois os medicamentos podem ter nomes diferentes dos do país de origem e os mesmos princípios ativos podem ser difíceis de se reconhecer.

Mesmo assim, a mudança mais importante no período é a comunicação.

As pessoas que se adaptam a uma nova cultura geralmente se sentem solitárias e com saudades de casa, porque ainda não estão acostumadas com o novo ambiente.

A barreira do idioma pode se tornar um grande obstáculo na criação de novos relacionamentos.

3 – Ajustamento

Novamente, depois de algum tempo, geralmente de 6 a 12 meses, a pessoa se acostuma com a nova cultura e desenvolve rotinas.

Sabe-se o que esperar na maioria das situações e o país anfitrião não é mais tão novo.

Você volta a se preocupar com a vida básica e as coisas se tornam mais “normais”.

A cultura começa a fazer sentido e as reações e respostas negativas à cultura são reduzidas.

4 – Adaptação

No estágio de domínio, os indivíduos são capazes de participar plena e confortavelmente da cultura anfitriã. Domínio não significa conversão total; as pessoas costumam manter muitos traços de sua cultura anterior, como sotaques e idiomas. É frequentemente referido como a fase bicultural.

Existe também as pessoas que odiarão a nova cultura, aqui mostrado como uma linha pontilhada.

A adaptação seria a volta de algumas pessoas aos seus próprios lugares e se readaptando à velha cultura.

Para terminar ainda existe o Choque cultural reverso que ocorre quando a pessoa retornar à cultura local depois de se acostumar com uma nova.

A pessoa afetada geralmente acha esse processo reverso mais difícil de lidar do que o choque cultural original.

O choque cultural reverso é geralmente composto de duas partes: idealização e expectativas.

Quando um longo período de tempo é passado no exterior, nos concentramos nas coisas boas do nosso passado, eliminamos as coisas ruins e criamos uma versão idealizada do passado.

Em segundo lugar, uma vez removidos de nosso ambiente familiar e colocados em um estrangeiro, incorretamente assumimos que nosso mundo anterior não mudou.

Esperamos que as coisas permaneçam exatamente como quando as deixamos.

A compreensão de que a vida em casa agora é diferente, o mundo continuou sem nós e o processo de se reajustar a essas novas condições, causa desconforto e angústia psicológica.

Para terminar, existem três resultados básicos da fase de ajuste:

1 – Algumas pessoas acham impossível aceitar a cultura estrangeira e se integrar.

Elas se isolam do ambiente do país anfitrião, que passam a perceber como hostil, retiram-se para um “gueto” (muitas vezes mental) e veem o retorno à sua própria cultura como a única saída.

Este grupo é às vezes conhecido como “Rejeitadores” e descreve aproximadamente 60% dos expatriados. Esses “rejeitadores” também têm os maiores problemas para se reintegrar em casa após o retorno.

2 – Algumas pessoas se integram totalmente e assumem todas as partes da cultura hospedeira, enquanto perdem sua identidade original.

Isso é chamado de assimilação cultural.

Normalmente permanecem no país anfitrião para sempre.

Esse grupo às vezes é conhecido como “Adotantes” e descreve aproximadamente 10% dos expatriados.

3 – Algumas pessoas conseguem se adaptar aos aspectos da cultura anfitriã que consideram positivos, enquanto mantêm alguns deles e criam sua combinação única.

Eles não têm grandes problemas para voltar para casa ou se mudar para outro lugar.

Este grupo pode ser considerado cosmopolita.

Aproximadamente 30% dos expatriados pertencem a este grupo.

Para que você não caia no primeiro grupo e seja extremamente insatisfeito no seu processo de expatriação, é necessário você se preparar para saber identificar os sintomas negativos e combate-los o mais rápido possível.

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Eu tenho 41 anos de experiência como expatriado e consegui me classificar no terceiro grupo, ou seja como um cosmopolita.

Então aproveite esta oportunidade e absorva o conhecimento que fará da sua mudança de país um sucesso.

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Venha ser, um Cidadão do Mundo.

Vamoembora 

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